sexta-feira, 13 de abril de 2012

De Wonderland a Midlle Earth

Demorou um pouquinho mas ficou pronto. 
"De Wonderland a Midlle Earth" surgiu de uma ideia de desenhar uma menina andando de bicicleta, e do trecho inicial de Doce/Amargo - música do Selvagens a Procura de Lei, que ficou preso na minha cabeça por semanas. 
Eu fiz duas versões do desenho, antes de digitalizar. Na primeira tentativa a estampa da blusa era diferente, a sapatilha ia ser de oncinha, não ia ter lenço e o cabelo ia ser platinado com mechas azuis e lilás. Até estava ficando bem legal, mas houve um acidente e uma parede texturizada no meio do caminho  então tive que recomeçar todo o processo.
Algumas camadas, experiências de cores, e dúvidas depois, mostro pra vocês aqui como ficou o desenho.
Espero que todos gostem, e visitem o Vanilla Tree pra conferir mais ilustrações feitas por mim. Ah, aceito sugestões e críticas com super boa vontade.



Até qualquer momento.

quinta-feira, 12 de abril de 2012





 Oi gente. Os dias 10 e 11 de abril foram meio corridos. É que eu, e mais alguns amigos estávamos trabalhando na produção do videoclipe "Aqui Jazz Você" da banda Verônica Decide Morrer, aqui de Fortaleza. A banda é liderada por Verônica Vallentino (DIVA), e tem o Dário tocando guitarra, o Jonas no bakking, o Leo no baixo e o Marcus na bateria. Em resumo o clipe contava a história de "amor" da Verônica com um cara (André de Lavôr, modelo, na segunda foto) que ela conheceu numa festa. Só que do nada ele morre, e na tentativa de fazer ele voltar a vida, ela prepara um ritual satânico. Gostaram? Assim que ficar pronto eu posto aqui pra vocês. Aqui em baixo as fotos da noite do dia 12, figurinos e figuras que apareceram na festa.




Um pouquinho antes da gravação começar eu conheci duas pessoas que fizeram a noite mais divertida, o Caê, essa criança fofa e do rocks, e a Gibs, que junto comigo ficou sonhando em ter um filho tão legal quanto o gurizinho, quando tiver idade HaHAHA. Adorei os looks, adorei a simpatia, adorei correr de um lado pro outro preocupada com o figurino. É isso.


 





Vejo vocês a qualquer hora.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Março acabou...

...E  como diz a música, as águas chegam pra fechar o verão. 
Nessa inconstância do tempo, no qual hora faz um calor de 33º em Fortaleza, hora a temperatura cai pra 25º (com sensação térmica de frio europeu) a escolha da roupa fica meio difícil. 
A Raissa Ribeiro, 18 anos, dá uma dica pra gente, misturando uma chamise jeans, com mini saia. O tecido mais encorpado da blusa evita que haja trocas de calor do corpo com o meio ambiente, preservando a temperatura do corpo. Nós pés, all star, na cabeça, um lacinho vermelho. Espero que gostem.



A tag de street style voltou ebaa! *--*

domingo, 1 de abril de 2012

"Como artista e livre que sou...

...E viso uma sociedade livre também, eu vou me manifestar onde bem entendo desde que não agrida a questão social, a questão ambiental, a questão ética ou qualquer questão que seja ." 
Essas foram as palavras que um ARTISTA usou para justificar a sua performance em uma das ruas da cidade de São Paulo. A cena se constituía na seguinte descrição: Um homem estava apoiado na base de um orelhão, com o rosto coberto, munido de uma arma inutilizada e uma flor que saia do seu cano.
Ele não se mexia, não representava nenhuma ameaça a quem passava pela rua, muito menos ao patrimônio público, mas foi derrubado de onde estava por um policial que não se preocupou em nenhum segundo o que poderia acontecer quando o homem caísse no chão. Agressivos os policiais assediam moralmente os cidadãos que perguntam o motivo de estarem levando preso o Artista. 
Alegam desacato a autoridade, agitação da ordem legal, depredação do patrimônio público, o que em momento algum se torna evidente. Para indignação de quem passa, eles algemam o artirsta e retiram da sua mão a Constituição Federal, que em forma de lei deveria garantir o nosso direito de ir, vir, e falar o que pensamos, na hora que pensamos.



O foco desse blog nunca foi falar de política, de mobilizações, mas eu me pergunto, se a Ditadura Militar já acabou, por que ainda estamos cercados de opressão e abuso de direitos? O que se pensa da arte hoje?   Ela não pode mais ser revolucionária? A pintura, a música, a moda não podem fazer relação (e se importar) com o a conjuntura da sociedade em que vivemos? Me chamem de utópica, mas eu não consigo não ficar indignada.